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Leandro Nigre

LEANDRO NIGRE

Pai do Joões, em seu plural consagrado, João Guilherme e João Rafael, esposo da Dayane, jornalista, palestrante, articulista sobre paternidade, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe de jornal impresso, em Presidente Prudente.

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Como se livrar dos piolhos?

Verão é a estação perfeita para a proliferação do inseto; especialista dá dicas de como prevenir

09 de Fevereiro de 2019
2 comentários

Começaram as aulas e um problema em particular vem com elas: os piolhos. Os parasitas instalam-se na cabeça das crianças e se alimentam de sangue. Gostam de ambientes quentes, escuros e úmidos e depositam seus ovos nos fios de cabelo. A atual estação do ano, o verão, é perfeita para esta praga se proliferar entre as crianças. O tratamento é simples e barato, mas exige atenção.

Segundo a dermatologista Ana Célia Xavier, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a infestação por piolhos é comum na infância e adolescência, provocando coceira no couro cabeludo e lesões semelhantes à picada de insetos na parte posterior do pescoço. “Eles depositam os ovos-lêndeas na haste do cabelo que eclodem em sete dias e são transmitidos por contato cabeça a cabeça, chapéus, bonés, pentes, encosto de cinema, travesseiros, etc. São poucos resistentes fora da cabeça humana. Em escolas, sua presença é constante”, explica.

A infectologista pediátrica do Hospital Assunção, da Rede D‘Or São Luiz, Deborah Ascar Requena Perez, defende que a criança fique em casa durante o período de infestação. “Muitas escolas solicitam que as crianças infectadas evitem o ambiente escolar. Isso é bem importante, pois impede o ciclo vicioso de infecção recorrente.”

A prevenção também é muito importante e depende de poucas atitudes, como cabelo preso, lavá-los com frequência, principalmente no calor, e vistoriar o couro cabeludo a menor queixa de prurido (coceira).

“A ocorrência acaba sendo mais frequente no sexo feminino, devido à quantidade de cabelo, dificultando o tratamento e facilitando a proliferarão do parasita. Porém, não existe fator relacionado ao gênero [feminino ou masculino] ou ‘tipo de sangue’ que facilite a infecção”, ressalta a especialista da Rede D‘Or.

O medicamento oral mais utilizado, segundo Ana Célia, é a ivermectina e tópico, a permetrina.

Deborah, por sua vez, afirma que, para a remoção mecânica das lêndeas, é recomendado utilizar pentes finos (de plástico ou de metal), lembrando sempre de lavá-los sempre que for utilizado (de preferencia em agua morna).

“É bastante importante ressaltar o cuidado com o ambiente quando existe algum indivíduo com pediculose na casa. Muitas vezes a infecção se perpetua porque o ambiente está infectado [travesseiro, toalhas de banho, pentes e utensílios de cabelo]. É importante também escaldar em água fervente toda a roupa de cama, banho e utensílios de cabelo quando houver o diagnóstico de alguém com pediculose na casa.”

Sobre a eficácia da alfazema, a especialista da Rede D‘Or São Luiz afirma que o produto pode ser utilizado como fitoterápico adjuvante, porém, sempre que houver infecção, dar preferência a medicamentos alopáticos para evitar disseminação.

Fonte: www.coracaoevida.com.br

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MAIS 2 COMENTÁRIOS

Débora

02 de Março de 2017

Concordo com a Pâmela. Não adianta se todo mundo não fizer junto.

Pâmela

02 de Março de 2017

Tenho sofrido muito com isso, uma vez que eu cuido, mas muitas mães não, e preciso monitorar cada vez que ele volta da escola...

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